terça-feira, 27 de novembro de 2012

Meu Brasil, brasileiro...


Juro!

1. Não sou mal humorada
2. Aceito brincadeiras 
3. E de vez em quando curto uma piada negra.

Também...

4. Assisto programas que atrofiam o cérebro aos domingos (tipo Silvio Santos e Faustão)
5. Não costumo comprar brigas a toa.

Mas falando francamente.. Às vezes, fico triste com a ignorância do povo brasileiro!
Meu, as coisas devem ter um certo limite... 

O que mais vejo desde ontem é gente compartilhando um vídeo asqueroso, nojento, ridículo por ser "engraçadinho". Se trata de uma "pegadinha", onde colocam pessoas (em sua grande maioria, de idade), dentro de um elevador de um prédio, prometendo um sei lá o quê em um determinado andar. Quando menos esperam, a luz do elevador cai, o objeto para e sai uma menina, tipo a Samara do filme O chamado de dentro dos compartimentos do elevador, segurando uma boneca em um aspecto "morta-viva".

Ah, tenha santa paciência, meu!

Rir às custas dos outros??? É por isso que existem tantos ditados populares, como pimenta no ... dos outros é refresco, né?!

Nossa, a minha revolta foi maior ainda quando imaginei minha mãe lá dentro... Uma senhora de quase 60 anos, com problemas do coração... pense, local ideal para um infarto que apareceria em rede nacional, onde um bando de pessoas "descoladas" iriam depois compartilhar em suas redes sociais.

Eu sei que foi uma brincadeira. Sei também que minha mãe não participou da pegadinha e não teve um infarto e que o meu discurso está mais moralista do que o normal, mas gente, existem coisas que não se faz com pessoas de idade. Lembre-se que todos nós, podemos um dia chegar a essa idade, sabemos lá em qual condição de saúde.

Me recuso a compartilhar esse vídeo, me recuso ver meus amigos compartilhando-o com seguidos "kkkkk" e "rachei de tanto rir"... Poderia colocá-lo aqui abaixo para quem ainda não viu essa babaquice, pudesse compartilhar ou discordar da minha ideia, mas me recuso também.

O que peço, meu Brasil, brasileiro é ação, olhos abertos, atitude, contra essa rede fonográfica e midiática retrograda que está cada vez mais, tirando a nossa HUMANIDADE!!!!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ORGULHO, NÃO COMO PECADO!

Sim, podem me chamar de orgulhosa!
 
Eu tenho orgulho:
 
1. Da minha casa
2. Da minha família
3. Dos meus amigos
4. Do meu emprego
5. Do meu cabelo
6. Das minhas escolhas
7. Dos meus erros
8. Dos meus acertos
9. Das minhas decisões
10. Das minhas decepções
11. Da minha inteligência
12. Da minha modéstia
13. E até da falta dela
 
14. Tenho orgulho dos meus alunos
15. E das minhas professoras
16. Orgulho dos meus irmãos
17. Dos meus amigos irmãos
18. Orgulho de ser eu na rede ou fora da rede social
19. Orgulho de acreditar no Deus do impossível
 
20. Orgulho de ser preta, branca, morena, parda e incolor
21. Tenho orgulho de rezar
22. De orar, de fazer prece ou meditar
23. Orgulho de ter orgulho
24. Orgulho de aprender
25. E orgulho de ensinar
26. Orgulho de ler
27. Orgulho de entender
28. Orgulho de sentir
 
29. De ser sensível
30. De ser sensitiva
31. E de ser sentimental
32. Orgulho de dormir
33. Orgulho de acordar
34. Tenho orgulho de viver
35. Orgulho de musicalizar
36. Orgulho de poetizar
37. Orgulho de conversar
38. Orgulho de cantar e encantar
39. Orgulho de ser simples, humilde
40. Orgulho de gostar do que é bom
41. Orgulho de me humanizar
 
42. Tenho orgulho de militar
43. Orgulho de gritar e calar
44. Orgulho de ser e estar
45. Tenho orgulho de ver que vinguei
46. Que resisti, suportei, sobrevivi
 
47. Tenho orgulho de ser a LORA
48. Orgulho de ser SILVA
49. Orgulho de ser MARIA
 
Mas, acima de tudo, tenho orgulho do simples fato
 
DE SER CLEIDE!
 
Tô orgulhosa de você, garota!
 

Até parece que a gente deu um Nó

Estava demorando para meu cérebro dar um nó! 

Final de ano é sempre assim. Superlotação de coisas a fazer, eu me desespero, caio em qualidade de serviço, enfim... Não fico satisfeita comigo mesma!
 
Mas, não posso reclamar não! As coisas boas vem acontecendo, graças a Deus!

É que as vezes parece que a gente deu um nó... Hoje eu quero sair só!


domingo, 25 de novembro de 2012

Mutismo seletivo

 
Não, esse não é um espaço informativo sobre patologias!
 
Mas, para que eu possa continuar as inferências sobre o título dessa publicação, é importante esclarecer brevemente o que significa o MUTISMO SELETIVO:
 
Falamos de “Mutismo Seletivo” quando uma criança evita a interação através da linguagem falada ou de compartilhar de algumas atividades sociais não familiares (seguras para ela) em diferentes contextos, devido ao fato de experimentar uma grande ansiedade, mas que possui desenvolvimento e amadurecimento de suas habilidades de linguagem e aprendizagem normais, as quais se fazem evidentes em ambientes onde a criança se sente cômoda e segura de seu entorno e daqueles com os que compartilha, comumente os pais, irmãos e familiars mais próximos.
A esta limitação de comunicar-se e segundo as circunstâncias, de participar socialmente por excessivo temor-ansiedade em diversos contextos sociais se conhece por Mutismo Seletivo, justamente por caracterizar-se pela ausência da fala em tais situações com respeito àquelas pessoas que não sejam de inteira confiança e intimidade da criança. Quando seja estabelecida uma relação de confiança e familiaridade-simpatia da criança com estas pessoas, com outras crianças companheiras de escola, professores, outros familiares, haverá uma interação e a comunicação se dará de forma cada vez menos “tímida”, mas sem fazer o uso da linguagem falada. (In: http://mutismoseletivo.org/index.php/category/mutismo-seletivo/o-que-e-mutismo-seletivo/page/5/)
Depois de ler um pouco essa referência de site comecei a entender um pouco melhor. Mas, pense você enquanto coordenadora pedagógica tendo que lidar e ajudar professoras que pouco entendem sobre o assunto?
É desesperador ver a vontade que nosso aluno tem em falar, mas não consegue por algum motivo. Do mesmo modo em ver as mil maneiras de se trabalhar pedagogicamente, com poucos resultados, porque ele ainda não é alfabetizado e não consegue registrar em palavras o que entendeu. Felizmente, nem sempre os casos de mutismo seletivo estão ligados a choques psicológicos sofridos em ambientes que ele se recusa a falar, nesse caso, na escola.
Durante esse ano de 2012 tive que aprender a conviver com crianças de muitas dificuldades e patologias diferentes dentro do ambiente escolar. Casos como síndrome de Down e Autismo, me parecem até “normais” (v. em http://pensamentosbypalavras.blogspot.com.br/2012/10/conhecimento-x-sabedoria.html), em relação ao M.S.
Não bastasse esse caso, dentro do Colégio, onde até então, não reconhecemos as origens dessa ansiedade excessiva, ainda me contam de outro caso. O grande problema é saber exatamente a origem da doença dessa criança. Uma mãe que abandona o filho com o pai e muda-se para outra cidade, faz com que a criança não encontre segurança em dialogar com demais pessoas da sociedade.
Costumo dizer que existem algumas mães madrastas! Não sou mãe ainda, mas peço muito à Deus que quando for, não me afaste involuntária, quanto menos voluntariamente de meu filho.
Não quero com essa publicação apontar culpa, aliás essa, só é sentida se realmente a pessoa percebe que fez algo de errado. Quero somente apontar que sendo filhos, mães, amigos, parentes, nossas atitudes podem atingir diretamente outras pessoas que estão ligadas à nós. Serve também para ensinar além do que é o mutismo seletivo, o significado da palavra ALTRUÍSMO! Que consiste básica e singelamente no princípio de não fazer com os outros aquilo que não quer que seja feito com você.
Venho acreditando e pregando, meus amigos, que o mundo é uma bola que rebola lá no céu. E que a qualquer momento, algo que deixamos esquecido no caminho, volta pra nós, com muito mais força.
O que me resta é torcer e orar por essas crianças. Que ao crescerem, se desenvolvam e libertem-se desse mal... Quanto ao nosso aluno, estamos nos esforçando bastante!

 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Devaneios... #2

 
 
Ando preocupada!
Talvez o nome seja MEDO!
Temia por esse momento...
 
Não é a falta de dinheiro,
A solidão,
O estar sozinha...
 
Talvez alguns itens sejam até opção,
Mas, me preocupo com o retrocesso,
Falta de foco,
A minha baixa-estima!
 
Tentei tomar uma providência hoje,
Só que essa só me darão resultados meses depois...
 
Pois é, parece conversa de louco...
Num é não, são só mais um dos meus devaneios!
 
#eliminarpesojá!
 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

1ª vez #luto

 
 
Depois de chegar de um feriado maravilhoso, onde fui banhar-me nas águas quentes de Caldas Novas com meus alunos lindos do Cólégio onde trabalho, cheguei na casa dos meus pais e descobri que seria a motorista de minha querida mãe.
 
Meio a contra gosto, porque estava muito cansada, eu fui... Era uma via sacra que incluía de compromissos bancários, feira, supermercado, dentista e algo inusitado... UM VELÓRIO!
 
Como estou mais receptiva a esses assuntos de morte, depois de perder minha vó, um tio, quase a minha irmã e principalmente, depois de assistir o filme A PARTIDA ( veja mais em http://www.adorocinema.com/filmes/filme-142464/ ), aceitei de boa, mas depois veio a fala:
 
- É da filhinha da minha amiga. Morreu com 4 meses.
 
Ai meu Deus - pensei. Será que consigo ir em um velório de criança???
Na verdade,  já tive outras perdas de crianças em minha vida.
Uma filha de uma colega muito querida, uma aluna da escola, um afilhado, que nem sequer teve a sorte de ser gerado, enfim... Entre esses, mesmo com a oportunidade e convite de comparecer a esses rituais de despedida infantil, o destino me proporcionava o distanciamento. Não entendia o porquê!
 
Ontem ao entrar naquela sala pequena, mas cheia de gente, com um caixão tão pequenino, entendi um pouco...
Eu precisa me preparar, ganhar mais maturidade de vida, de esperança, de confiança em minha fé.
Eu entendi a promessa de Deus na vida daquela criança e de seus pais e irmãs.
Entendi como Deus, mesmo com a dor nos dá o melhor.
Entendi que amor de pai e mãe é imortal.
Entendi que quando se tem família, tem algo precioso, mas acima de tudo,
entendi que quando se tem Deus, tem TUDO!
 
Óbvio, os pais choravam..., mas agradeciam a oportunidade de terem vivido tão pouco, mas tão intensamente com aquele ser de nome, sobrenome e consciência.
 
Eu também chorei. Uma hora me senti mãe, outra hora filha, depois irmã, por fim, eu mesma... Entendi que a minha 1ª vez em um velório infantil, depois da contribuição sensível do filme A PARTIDA, que me permitiram tocar, sentir o frio daquele corpinho, me tornaram ainda mais humana.
 
Engraçado... A sensação que deveria ter sido para mim de maior experiência, a super viagem ao Centro-Oeste, foi ofuscada pelo brilho da sensação de sentir-me viva e tocada pelo amor de Deus aqui nessa terra.