domingo, 15 de setembro de 2013

O que incomoda muita gente?

Você provavelmente já ouviu uma musiquinha muuuuito legal que canta, aumenta a quantidade do animal gradativamente repetindo a palavra incomodam e tem apenas uma função: IRRITAR O OUVINTE!!!



1 elefante incomoda muita gente,
2 elefantes incomodam, incomodam muito mais.
3 elefantes incomodam muita gente,
4 elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais.

Ontem participei de mais uma palestra.
Palestra muito boa.
Tive certeza disso quando me vi profundamente incomodada com o conhecimento que trazia e as informações que além de fazerem sentido em minha cabeça, me colocavam em uma condição de estúpida que me desesperei e sem medo fiz a seguinte anotação:

"O CONHECIMENTO INCOMODA!".

Portanto, estúpida por estupidez, pensei:
Será que o conhecimento e esse elefante tem alguma relação?
Quiçá seriam o mesma pessoa?

E de volta a Terra, mais tranquila comigo e sã me conscientizei:

MELHOR ESTUDAR E CORRER ATRÁS DO PREJUÍZO!!

Interrogatório???

Você quer o melhor?

Por que?

O que é o melhor?

Conceitue-o?

E a sua vida?

Ela é a melhor?

A vida se faz em satisfazer-se no outro?

Satisfação no outro?

E se o melhor para você desdiz o que todos dizem?

Você é um monstro? Um ser mutante? Diferente?

E se gostar de coisas, pessoas, objetos exóticos não for o melhor?

E se você não for o melhor?

Dá pra continuar vivendo?

Sim?

Não?

O réu está dispensado e pode retirar-se!

Texto a 4 mãos... #Paciência

Texto escrito na madrugada, há 4 mãos, via bate-papo do facebook:

Paciência é uma das sete virtudes teologais.
Certo, Cleide?
Yep.
Paciência pressupõe serenidade perante o ambiente exterior e o controle ou moderação das próprias vontades.
Escreveremos um ensaio a quatro mãos agora.
Ok.Vou copiar a introdução no word para ir lendo e contextualizando as falas.
Continuando, devo ser paciente para com a sua resposta, o tempo de sua resposta, seu ritmo próprio, sua incapacidade de atender à minha demanda, falta de intelecto etc.
Ok.
De acordo com sua última resposta ou você deve ser zen em último grau ou não leu o que escrevi.
Interpretação segundo a minha índole.
Paciência, apesar de ser voluntária, para os cristãos tem a ver com a vontade de Deus.
Certo.
E essa vontade se configura em quê?
Suportar os problemas ou não vingar-se diante das situações conflituosas, Felipe.
Perfeito.
É um modo de operação, se é que posso chamar assim.
Mundano e transcendente.
Oferecer a outra face é ultrapassar a Ira.
Mas se te chamo de repositáculo de esperma, como você reagiria? Segundo a vontade de deus...
Dou a outra face, mas no aspecto mundano, característico da paciência, mando você tomar no cu.
Portanto, paciência não significa engolir sapos.
Ou não significa não reagir aos destemperos do Outro.
Então, onde reside essa paciência?
já que concordamos que ela tem a ver com o fato de não sermos influenciados pelo meio externo.
Não sei, mas ela nos escapa dos paradoxos cotidianos, aceleração da modernidade e do que a sociedade nos impõe como um modelo para seguir.
Tradução, sob pressão, cedemos ao impulso contrário à paciência, Ira.
Que ela tem a ver com o meio externo.
Afetamo-nos mutuamente.
E reagimos de acordo com o tipo de afetação.
Lugares específicos e pessoas específicas nos levam a ser pacientes ou não pacientes.
Exemplo.
Hoje fui à missa.
Fazia um ano que não pisava numa igreja
Comunguei.
E o ambiente inteiro me tranquilizou.
Usei meus óculos escuros, fui de jaqueta de couro, fiquei calmo.
Ninguém me questionou e eu não tive que reagir a absolutamente nada.
Simplesmente porque o lugar era bom
e as pessoas centradas e calmas.
Se o lugar fosse mal e as pessoas igualmente más eu teria um salvo-conduto para agir de acordo com o ambiente e mandar tudo para aquele lugar...
Inclusive a paciência.
Traduzindo, novamente.
ter paciência é a força interior de não se deixar levar pela negatividade.
Chegamos a um ponto comum.
Vou falar pessoalmente do assunto agora, Cleide.
Calma, deixe-me só completar. Neste sentido, ter paciência é decidir manter sua mente limpa, livre da contaminação da raiva e do apego.

Tenho a tendência a reagir com fuga das pessoas que me fazem mal
Mas reajo estranhamente pedindo para morrer e tendo poder suficiente para não morrer firo meu corpo com esse desejo.
Uma pena esse implante que inseri em mim.
O mais estranho é que parece que tenho um certo apego com isso.
Entendo e já fiz igual.
É um tipo de defesa.
Sentir dor física para que a subjetiva ganhe sentido.
Impróprio.
Essa foi a palavra que me veio à mente agora.
Também tenho uma tendência ao antagonismo.
Mas, embora tenha me vindo essa palavra agora à mente, não há nada de impróprio no que você me disse.
Sim.
Fale sobre o antagonismo.
Lembrei agora de um antigo instrumento de auto-flagelação usado pelos penitentes, chama-se silício.
É um chicote com que os homens penitentes se auto-flagelavam.

Sei.
Creio que eles o faziam por antagonismo ao que as suas mentes criavam.
Penso, logo existo, penso logo, existe.
Se penso no pecado o pecado torna a mim.
E, como estratégia de fuga mental, inclusive para que a mente não produza sintomas histéricos, penitencio-me.
Perfeito.
Assim, acredito estar expurgando o pecado de meu corpo.
Uma vontade de ego que sobressai e depois a razão pune o que é corpo, concreto!
Você está em penitência?
Perfeito.
Sempre estou em penitência, Cleide.
Mato uma formiga à contra-gosto.
Embora coma frango com prazer.
Não caia nas falácias cotidianas!
Sou irascível e egóico, apego-me e não solto a não ser que a pancada seja forte.
Que ultrapasse minhas forças, as forças de minhas mandíbulas.
Grande parte do que compõe o ser humano tem essas características, tirando a parte da força da pancada.

Agora você me fez sorrir.
Eu também ri.
Achei muito forte "que ultrapasse as forças das minhas mandíbulas".
É que por vezes me vejo como um cão de deus.
Entendi.
Por isso não comparei a todos.
Explique... cão de deus?
Estou solto e me acorrento, porque tenho ojeriza à máxima Nietscheana, do tornar-se aquilo que se é.
Se me libero totalmente, e deus me permite isso, torno-me ateu.
E se não há quem me governe, torno-me governante de mim mesmo.
E se me governo e me ofendem, eu mordo.
E mordo também a quem ofende o meu deus
Pessoal.
Creio que nasci no corpo errado, pequeno, com a alma de um espartano, duvidoso, com a certeza de um astrônomo.
Putz!
Sério... tenho um nó na minha cabeça agora.

Quando estou nos meus melhores dias, em estado zen não-controlado, espontâneo, as pessoas no mundo me cobram que me lance novamente em conflitos.
Entendo. E todas as ideias se amarram!
Sim.
É como se eu fosse livre numa jaula.
Mataria minha mulher mais amada, Cleide, se pudesse.
Mas não posso, porque amo.
Não porque sou paciente, mas porque amo.
Somente isso me segura e repreende.
Razão egoísta.
Ela precisa estar no mundo para que eu viva com o rancor que sinto por ela não me pertencer mais.
E o mundo inteiro é culpado por nossa desavença.
O éter mental que ela criou nos separou por eu não ter sido paciente, digamos, e ter sabido me relacionar com as suas intemperanças de mulher.
E nos separamos.
E estou com outra mulher.
E, ainda, te desejo.
E tenho uma amante.
E ai dela se estiver amando outro nesse momento, porque só amo a ela.
Paciência e Reticências têm algo em comum.
Com tamanho conflito, contradição, destempero, dúvidas e pouca perspectiva, só se flagelando para tentar "esquecer"...
As reticências são os três primeiros passos do pensamento, que depois continua o seu caminho por conta própria, já dizia Quintana.
E o mais interessante, as drogas e fármacos não me acalmam.
A palavra calma me acalma.
Tanto quanto a palavra ira me irrita.
É como se eu fosse governado por um léxico que me transcende.
A música tem o mesmo efeito com as mesmas palavras?
Disse certa vez em um outro escrito que eu queria ver quem me curava de mim mesmo, mas...
Em parte, sim.
Quando jovem ia a bailes funk.
Tocavam músicas excitantes e nos digladiávamos.
Sinto saudades dessa época em que eu podia bater e me ferir sem piedade.
Passada a música mais funkeada e eletrônica,
Rock Brasil, e dançávamos como se fôssemos irmãos. Com narizes quebrados.
Continue sobre curar-se de si mesmo.
Parou em um “mas” com reticências.
Agora quero curar-me. Mas é impossível.
Veja.  Você disse que queria ver quem o curaria de si próprio.
Não encontrou. E agora quer curar-se.
Não seria essa a resposta?
Você mesmo curar-se?
Conhece o personagem Daredevil ou o Demolidor?
Sim.
Sabe que ele tem os sentidos apurados.
Sofro do mesmo mal.
Ouço à distância.
E o ruído da sirene da polícia que agora passa, irrita-me.
E me faz lembrar da moça em Recife que foi agredida por um policial.
E minha mente me transporta para Ela, não a moça, mas a mulher de que falei.
Se um troglodita desses toca em um fio de cabelo dela, sou capaz de matar.
Não entendo como um pai, irmão ou parente, namorado, que seja, vendo nome na farda e filmagem, deixa impune um idiota daqueles.
Te entendo.
Depois vou te mandar um link sobre essas sensações, sentidos.
O que temos em nós que nos ajuda e não sabemos.
É uma parada maluca. Lance budista.
Não é rápido.
Ah, manda agora.

Não é fazendo leituras. É vivendo.
Um site onde você se inscreve.
Para fazer um retiro em um templo budista no Rio
10 dias sem falar com ninguém. Sem contato visual.
Acontecem coisas incríveis com você.

Se for sem cigarros estou fora!

Não sei dizer.

Se tiver mulher, tô dentro!

Haha. Tem.

Sacanagem. Estou me aproveitando do meu diagnóstico bipolar.

Posso te mandar o link mais tarde?

Claro, por falar nisso, você sabe qual é a frase mais bipolar da história?
"Fica, vai."

Carta para meu irmão!!!

Conte comigo para o que precisar.
TE AMO!!!
Só tenho um irmão!

Quando pequenos, sentia que era meu herói... 
Ele me defendia dos golpes e injustiças das minhas irmãs.
Fazia minha mamadeira.
Se preocupava com as coisas que aprendia na escola.
Conversava bastante comigo.

Como nossa diferença de idade é muito grande, o vi sempre envolvido em atividades que eu ainda nem pensava em participar, mas achava o máximo poder vivenciar aquilo.
Um dia o vi chorando.
Não é fácil ver homens chorando.
Não é fácil ver seu irmão chorando.
Não entendia a motivação do choro, mas sentia sua dor.

Percebia que era um menino de grandes sonhos...
Sonhava tanto que contagiava com seus devaneios.
Me lembro como se fosse hoje como me ensinava as coisas...
"Sabe o que é holiday? É a páscoa, o natal, o dia da independência..."
Sim, percebi que se tratava de feriados, mas também tinha a ver com as coisas que trazia em sua caixa encefálica que era composta de outros elementos, além dos convencionais. Morava lá sonhos, desejos...
E ele os realizou.

Ele continua a realizá-los...
Só que dessa vez, eu fiquei em dúvida com o que ele sonha...
Se ainda sonha...
Imediatamente, fiz o que consigo fazer de muito bom com as coisas da vida: relacioná-las com músicas.
Mais uma vez ele viajou. Avião, depois navio.
Diferentemente das outras vezes, o levei sozinha ao aeroporto.
Nos abraçamos, beijamos, nos despedimos e não sei se exatamente disse o que eu queria ou o que ele precisava, mas isso eu preciso dizer à ele:

CLAUDIO,


Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Solte os seus cabelos ao vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair,
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade 

(ARNALDO ANTUNES - interpretação MARISA MONTE)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ela não fez nada!!!

Essa semana novamente uma pergunta me bateu à cuca:

O QUE FOI QUE A LÍNGUA PORTUGUESA FEZ PARA ALGUMAS PESSOAS???

Porque eu não entendo como algumas pessoas se expressam tão mal! 

1. Pode ser as más influências
2. A má alfabetização
3. Falta de leitura ou então 
4. Uma zona de conforto tão sem vergonha que é normal ser ridículo com as palavras. 

Eu não sei todas as palavras da nossa língua, não falo corretamente tudo, mas o mínimo eu consigo. Sei usar o plural e entendo o que é uma redundância.
Meu Deus, é muita fossa de vocábulo!

Sinto muito. Podem me chamar de chata, insuportável, arrogante, mas infelizmente, não consigo estabelecer uma relação mínima com pessoas assim. Juro! Se assistissem mais desenhos animados, como Simpsons, Phineas e Ferb ou qualquer outro, ainda seu vocabulário seria estendido. Isso é uma promessa!

Outrossim, é inviável suportar tamanha quantidade de coliforme fecal verbal:

1. Seje/ esteje
2. Tomare
3. Deixa eu te falar uma coisa pra você
4. Nossa que pessoas complicadas. Quero dizer perplexas. (Era pra ser complexas)

Enfim, não é arrogância da minha parte, mas acredito que todos devam querer ser melhores do que já são, né?! Aprender a falar menOs (e não menas) errado!

Quanto a língua Portuguesa, o problema dela, de dois, um:

1. Ou foi existir
2. Ou foi terem me ensinado corretamente e eu ter aprendido o suficiente para estabelecer um diálogo saudável, divertido e quando necessário, sarcástico e irônico na medida certa!!!

#RespeitemALínguaPortuguesa


domingo, 8 de setembro de 2013

Crianças abandonadas!

E a história torna a se repetir...

Trabalhar com crianças me faz mais sensível a qualquer coisa que aconteça à elas.
Do mesmo modo que nossos olhares se voltam mais aguçados quando desejamos algo ou quando conhecemos e passamos a admirar um carro, por exemplo, parece que o vemos com mais frequencia na rua.

Nesse caso, quero contar hoje uma Triste história...

Há algum tempo atrás, me deparei com uma criança abandonada pela própria mãe.
Sim, digamos que por um motivo "legítimo" e, que de fato, a mãe não a abandonou completamente, pois manda pensão, liga nas datas especiais, mas não se faz presente!
Beleza! Caso conhecido e pensei: Que péssimo! Essa mulher é infeliz, não deve ser completa. Como se fosse algo tão incomum que raramente voltaria a ver essa cena.

Engano meu...

Logo em breve vi outra e outra história...

Diante dessas situações, paro e penso nas mulheres. Tento me colocar em seus lugares, entender o que passa em suas cabeças, mas não consigo. 
É claro que em todas as situações, as mulheres, vulgo mães, tem suas explicações, seus motivos, suas razões que como disse, devem ser legítimos, mas eu não entendo, nem por um decreto o porquê!

Para tentar me livrar de tamanha sensação ruim...

Pensei em uma oração:

"Senhor, me dê a benção de um dia ser mãe.
Mas, acima de tudo, antes me dê a sabedoria de saber ser mãe, sem abandonos, sem excessos, sem ausências, me direciona!
Não quero que a criança a enviar-me seja um fardo para os demais, muito menos para mim. Quero que seja benção e que me multiplique em ser e em alegria.
Que nenhum de meus motivos sejam superiores acima da vida de quem me confiar.
E que eu tenha saúde para educar, cuidar, proteger, amar e direcionar, primeiro em seus caminhos para conseguir andar por si nesse mundo.
Em nome de Jesus,
Amém!".

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Comédia Romântica Real

Você já chorou assistindo uma comédia romântica?

Seja pela riqueza da história, somente o melodrama, a identificação da história narrada ou até mesmo o desejo que essa causa em você, já deve ter derramado lágrimas sim por esses momentos cinematográficos.

Sábado agora fui figurante de uma e pude assistir de perto uma história real que se transformou em comédia romântica.

- Sítio
- Salão
- Lounge
- Glamour
- Votos de própria autoria
- Mercedez com a noiva
- Choro emocionante do noivo
- Família
- Cevada original
- Reencontro de amigos de uma vida
- Palavras chave como: Guardei-me para você. promessa de Deus pra mim,

Cenário, celebração, festa, convidados, padrinhos, madrinhas, família, amigos, enfim...
Acho que nunca participei de algo tão bonito, tão íntimo e tão cheio de significado como esse casamento da Geane e Lenilson.

O que na verdade, só me afirma em como minhas decisões não trilham para bem tão precioso como esse. Seria possível tornar-se íntimo de alguém que conhece há dois, três ano e depois casar-se com essa pessoa? Será que as condições da nossa vida tem a ver com o tempo das nossas vidas? Seria possível viver em uma comédia romântica como nos filmes que acabando de conhecer uma pessoa nos apaixonamos e vivemos uma linda história de amor? Seria possível viver mais um amor na vida?

Não quero que pareça algo invejoso ou má intencionado. Aliás, pararei de tentar relacionar qualquer coisa da vida de outra pessoa com a minha. Vidas diferentes, caminhos e escolhas diferentes é o que determina ao final das contas o que realmente será de você.

Agora, quero ficar pra sempre com essa lembrança linda do reencontro e do início de uma nova vida dos meus queridos amigos!!!