domingo, 7 de junho de 2015

NAQUELES DIAS...

Existe mulher que é tão organizada que como diz os clichês parece um reloginho!

Sabe o dia do início e fim de seu ciclo, a cor da calcinha que usou ontem, quantas calorias consumiu ao dia... eu, hein!

Eu não sou esse tipo de mulher!

Sou como a minha mãe nas receitas, sem medida faz e fica bem feito!

Sem que eu tenha tudo isso anotado, meu comportamento denuncia muita coisa. Quem está mais perto, coitado, sofre mais!

Eu já desconfiava desde o início do feriado. Ficava quieta, depois falante. Deitei cedo logo na quinta-feira, não quis acompanhar meu artista em sua apresentação.
Continuei na sexta, mas me dediquei ao trabalho de casa junto com a Bete, acabei me distraindo.
O sábado foi de chorar com comédia de Woody Allen e outras comédias românticas quaisquer. Acabei o dia tomando aquela gelada e cantando Boate Azul.
Quanto mais os dias se aproximam, parece que pior você fica! Hoje foi o dia de chorar. Parecia que não chorava há dias e descarregava tudo hoje. Já acordei esbravejando...

Nada como o revezamento desses dias e a sapiência de um bom companheiro: Me colocou no peito, me abraçou, beijo, enxugou minhas lágrimas.

Terminamos o domingo muito bem assistindo Debi e Lóide 2, depois A Teoria de tudo. Afinal, acho que ele me entendeu...

Estou naqueles dias!
#LoveWeC


quinta-feira, 4 de junho de 2015

Brincando de Deus!

Todo ser cristão, budista, judeu, muçulmano, ateu, marxista, qualquer crença que for, desde que seja humano acredita em um ser acima dele. 

O importante na verdade é SER HUMANO! Para mim, em especial, que sou cristã acredito piamente que se foi Deus quem deu a vida, somente Ele é capaz de tirá-la. Partindo desse pressuposto já teria um grande argumento e, se esse não for bom, o simples fato de pertencer a raça humana e saber que estamos no topo da cadeia alimentar já é suficiente para abominar qualquer tipo de injustiça com qualquer outra espécie.

De qualquer forma, acreditando que a vida pertence a Deus ou que alguém satisfaria em dominar as demais organizações mundanas, me deparei com alguns episódios há alguns meses atrás, digno de revoltar-se contra a raça humana.

REVOLTA 1:

Poucos dias antes da páscoa a gatinha mais velha de minha mãe (mais ou menos 10 anos), desapareceu. Curioso, pois ela nunca havia feito algo parecido. Não é adepta a frequentar a rua e não fica mais no cio, pois é castrada.
Alguns dias passaram-se e minha mãe já achando que tinham matado a gata, esses "seres" que me desculpem, não dá pra chamar de humano, fizeram algo que chateou um bocado. Ao tentar se divertirem com a gata, tentaram arrancar o olho da felina para fora causando medo para qualquer um que a olhasse.
Mesmo que você não goste de animais, mesmo que não prefira os gatos, a perversidade foi tamanha que a Lilith ficou irreconhecível.

Foi exatamente assim que a princesa Lili ficou. E aí eu me perguntava: Por quê? Mas, não aquele tipo de "por que, meu Deus?", mas sim aquele: Por que, ser humano, fazer tamanha barbaridade?

Resumo da obra: depois de minha mãe deixar mais de dois mil reais no tratamento, uma veterinária muito competente conseguiu salvar nossa Lili! Ela perdeu o olho, há uma costura agora em seu rostinho, mas ela tem uma vidinha de gata,muito confortável e feliz na casa da minha mãe.


Não foi dessa vez, meu querido "sr. deus"!

VOCÊ PERDEU!




REVOLTA 2:

Era um sábado atípico. Havia trabalhado o dia inteiro. Entretanto, ao voltar para casa tudo estava normal, pois eu sabia que ao apontar no portão havia um grande amigo me esperando dentro de casa, pronto para me dar e receber muito carinho. Coisa da nossa relação, coisa de mãe e filho. Seu nome Wilson, para mim, meu bb Wilson. Era assim que eu sempre me referia à ele. O gato mais carinhoso e amável do mundo. Um gato anão. Ele não preferiu crescer. Gostava bastante de subir em cima do telhado e brincar com sua amiga/namorada, a gatinha da dona Nair, a vizinha. Mas, naquele dia o bb Wilson não viu sua coleguinha. Fiquei sabendo que essa teria sido vítima do mal que lhe acometera na noite passada.

Não sei ao certo o que era. Talvez um pedaço de carne, um pouco de ração. Só sei que quando ele desceu do telhado, entrou em casa estranho, bebendo muita água. Percebi na hora que ele começou a colocar espuma pela boca e já pronunciei aquele dolorida frase: "Meu gato está morrendo!". Ele havia sido envenenado.

Dali em diante, foi questão de duas horas para ver tudo acontecer: Não encontramos um veterinário 24h na região do Alto Tietê. O sr. Wilson não conseguia morrer. Me olhava bem nos olhos pedindo ajuda. Seu corpinho tremia muito. Comecei a me desculpar, a entregá-lo ao céus dos gatos, ao céu dos homens. Não sabia ao certo, só queria que ele descansasse em paz. Demorou! Parecia que ele não queria me deixar. É bem verdade que eu também não queria que ele me deixasse, mas percebi que não poderia mais ver aquela cena e ajudei o bb Wilson partir...



É amigos leitores... dói!
Meu bebê tinha partido.

Tudo por conta de algum ser que sabe-se lá o motivo decidiu pela morte do meu gato que era tão bem cuidado. Ele não teve a mesma sorte que a Lilith. Me fez chorar um final de semana inteiro e ainda me rolam as lágrimas tanto ao escrever esse texto, quanto ao fato de me lembrar do meu bichano.
Humanos malditos!!! Foi exatamente assim que primeiramente pensei. Depois Deus verdadeiro agiu em mim. Confortou meu coração e fez com que eu apenas entregasse a vida dessas pessoas do que desejar-lhe o mal.
Ouvi comentários do tipo: "por isso que eu não tenho animais de estimação" e, como sou ótima em abstração, fiz no mesmo instante.
Até mesmo porque o que aconteceu não tem a ver com você ou na decisão de ter um animal ou não. Na verdade, ele partiria de qualquer forma. Revolta vir uma pessoa e fazer algo do tipo, é claro, porém não deixarei de dar o meu carinho e cuidado aos pequenos bichanos.

A ESPERANÇA PREVALECE!

Você pode estar se perguntando:  e agora? Bom, muitos do que ouviram minha história com os animais nesses últimos dois meses me aconselharam a "comprar" um novo bichinho. Não concordo!
Quero dar amor gratuito. Não quero raça, nem status... quero dar dignidade para algum bichinho que foi abandonado na trajetória de sua história nessa vida.

Foi com esse pensamento que encontrei a valente Walentina (o W segue a sequencia do irmão Wilson...rsrs). Ela é uma bebê que conquistou meu coração em uma feira de doação de animais em Suzano. Havia muita pulga, agressividade, fome e sede logo que peguei a pequena Wale. Agora tenho muitos arranhões em meu corpo, diversão quando chego do trabalho e uma gatinha que me aquece toda noite, pois sempre dorme comigo.

Novamente aos malignos que tentaram acabar com a minha fé na humanidade ou retroceder meu olhar quanto aos cuidados que devemos ter com os animais, vocês perderam. Aliás, acho que vocês deviam desistir, pois se depender de mim, não caio nessa enganação fajuta de tentarem brincar de Deus.