sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Conselhos



Tem um dito popular que diz: "Se conselho fosse bom não se dava, vendia"!

Como aprendi na disciplina de Lógica, com o querido professor Guilherme, que muitos dos ditos populares podem ser falaciosos, acredito que esse não seja diferente.

Quando damos um conselho, esse vem cheio de intenção (também tem um dito popular pra esse termo, mas sobre isso falemos depois). O que quero realmente dizer é que normalmente não damos conselhos de destruição, por exemplo, "Tá pensando em se matar? Vai lá, cara, Eu te apoio!". Sempre distribuímos nossos conselhos para que as coisas se consertem.

Ultimamente venho fazendo um treino para falar menos. Ando muito frágil, vulnerável e talvez em muitas de minhas palavras não se ponha fé. Tanto que estou desaparecida até das redes sociais. Portanto, estou me poupando e também as outras pessoas de meus conselhos. Só os dou, quando me pedem!

Hoje um pedido desesperado e internacional, bateu à porta do meu MSN!!! 

- Lô, me ajuda!

A pessoa que me pediu essa ajuda, poderia estar do outro lado do mundo, se precisasse realmente de minha ajuda, moveria montanhas para ajudá-la. Graças a Deus  não foi o caso!

Ao terminar de acalmá-la com meu jeito de "não ligue para o que os outros falam", percebi que os conselhos são palavras expressas de nosso inconsciente, que na grande maioria das vezes, se encaixa à nós mesmos e, que por algum maldito motivo, não o ouvimos e tornamos a errar da mesma forma.

Ora, se o meu ouvido é o mais próximo de minha boca, portanto, o que devia mais levar em consideração as coisas que eu falo, por que insisto em não ouvir o que digo???

Meus conselhos não servem para mim?

Então quem os ouviu irá considerá-los?

Insisto, essa história de tanto pensar, filosofar, retrucar, refletir, criticar, está me deixando de cabeça quente, mas eu adoro...

Quer um conselho??? Ouça seus próprios!!!

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