sábado, 30 de julho de 2011

UM PÉ ATRÁS...

O Grito - Edvard Munch, 1893.


Há um tempo atrás, li em um de meus livros que no amor não há medo...., mas hoje, justamente hoje, me perguntei: E QUANDO NÃO HÁ AMOR, POSSO SENTIR MEDO??? 

Pensei que sim. 

Mas, diferentemente do que postei ultimamente, não encontrei essa informação em nenhum lugar, exceto em minha cabeça. Não sei você, mas tenho alguns medos:

1 - Morte (A própria e das pessoas que amo)
2 - Doença incurável
3 - Solidão
4 - Ficar sem amigos
5 - Traição (de amigos e da pessoa amada)
6 - Nunca casar
7 - Nunca ser mãe
8 - Operar minha vesícula
9 - Falta dos sonhos
10 - Excesso de culpa
11 - Atropelar alguém
12 - Acidente de carro
13 - Não alcançar meus objetivos (profissionais e pessoais)
14 - Ser abandonada
15 - Ficar sem emprego (Hoje!)
16 - Ficar sem ideias
17 - Não dizer EU TE AMO para as pessoas que merecem ouvir de mim
18 - Sentir mágoas de pessoas queridas
19 - Ligar e não me atenderem
20 - Dentre tantos outros medos, as vezes me sinto como a Chapeuzinho Amarelo (Chico Buarque) e o Medo da Julieta Venegas e Lenine...

MEDO DE SENTIR MEDO... MEDO DO MEDO QUE DÁ!!!

Um comentário:

  1. Fala Lora!!

    Como vai?

    Quando era pequeno meus medos eram muito menos racionais, mas muito mais objetivos, como:

    -Duendes
    -O tigre da Kellog's
    -O coisa ruim
    -Escuro
    -De falar
    -De apanhar
    -Etc

    Mas o tempo foi passando, passando, minha racionalidade foi matando cada um desses seres ou coisas ilusórias que me assombravam. Mas o medo é astuto, ele se transforma e hoje se apresenta assim, muito mais subjetivo:

    -De parecer ridículo
    -De fazer escolhas erradas
    -DE FALHAR
    -De perder meus amigos
    -De negligenciar
    -De ferir
    -De esquecer quem sou de verdade
    -Etc, etc, etc

    A gente cresce e acho que os medos também, aprendemos a conviver com eles e ocupar o mesmo espaço. Quando adultos, infelismente não podemos correr para os braços da mãe a qualquer momento e, sinceramente nem resolveira, só confortaria.
    Por isso, criamos aliança com este sentimento, as vezes o medo nos dá algumas coisas boas, como se pagasse um aluguel por habitar nossa mente, ele nos alerta de um perigo, nos impulsiona a uma atitude de defesa, etc.
    Enfim, que dá medo do medo que dá, dá.

    Um grande beijo

    Paulo Henrique

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