segunda-feira, 28 de maio de 2012

O Papel da Verdade

Hoje em dia encontramos dificuldade para lidar com esse termo. Para muitos estudiosos, intelectuais (e se eu estiver errada, fiquem a vontade para me corrigir), acreditam que o pensamento posto por Marx durante sua trajetória é o mais e melhor pensado, a fim de atender as necessidades da humanidade, pensando que não é a consciência que determina a realidade, porém a realidade que determina a consciência.

Partindo desse pressuposto, já fica escancarado que a verdade não tem a ver com o que pensamos ou falamos, mas conforme fielmente o fato se deu.

Analisando o título da minha discussão de hoje, pensava eu na madrugada sobre o papel da verdade. Quando se lê inicialmente pensa-se na função desta ou como ela se dá. Mas significando novamente essa frase, quero falar sobre literalmente o PAPEL da verdade, ou como os seres humanos estão banalizando essa lei natural da natureza (novamente pensando no Marx). Indo a fundo sob a manipulação do papel, pode ser amassado, rabiscado, rasgado, dilacerado, executa a função de limpar, enfim, sua característica fundamental é ser descartável.

E concluo minha inferência dessa forma: Infelizmente, seu Marx, a realidade está se dando pela consciência, ou seja, o que determino que é certo ou que é verdade é o que prevalece, anulando assim completamente o coletivo, onde os interesses individuais estão cada vez sobressalientes do que qualquer outra coisa. Portanto, a verdade é DESCARTÁVEL!

Ora, se estamos nesse mundo para fazer HISTÓRIA, então por favor, não manchem meu papel ou o usufruam de forma errada. Acredito que o papel da verdade seja outro! Estou disposta a jogar fora todos os papéis mal escritos ou rabiscados, para escrever uma outra verdade, sendo essa que sirva de bem para o coletivo e depois para mim!

A minha musa canta essa música que retrata bem o que disse em meu texto de hoje. O nome da música é VERDADE, UMA ILUSÃO (Marisa Monte)...

Atente-se para o refrão: "Verdade, uma ilusão, vinda do coração. Verdade, seu nome é MENTIRA!".



E VOCÊ, COMO TEM UTILIZADO A VERDADE? PARA O BEM COMUM OU PARA O BEM PRÓPRIO?



Um comentário:

Fique a vontade para comentar! Seu comentário estará sujeito a permanência!