É comum da tradição feminina em seu desabrochar e, mesmo depois de adultas, que tenham lugares, cadernos, folhas, agendas que tomam como uma maneira de registro cotidiano de acontecimentos, mas que na verdade é mesmo uma válvula de escape quando não se tem alguém para chorar ou rir junto, quando quer contar um segredo que ninguém mesmo saiba ou na pior das situações, quando não tem a quem recorrer para falar de suas angústias.
Hoje estou assim!
E pensei, ah, se meu blog fosse um diário...
Algumas de nossas sensações não dependem somente de nós e, por vezes, expressá-las seria pior do que guardá-las.
Prometo, vou providenciar um diário que me livre de meus demônios, que compartilhe comigo minhas angústias, assim livro muitas cabeças do questionamento "será que tenho alguma coisa a ver?"... Eu juro, só queria viver na paz, na tranquilidade, na certeza de que amanhã meu dia seria melhor que hoje, que eu não estaria devendo para ninguém e que todos teriam me pagado, que eu não sou enganada, que sou querida e amada....
E em contrapartida, não precisaria ter um diário, pois já teria o suficiente para ter a vida que sempre quis e todas as pessoas que mais desejo para compartilhar o meu todo, completo e em construção!
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