domingo, 22 de abril de 2012

Falando do que eu não entendo #2


Todo tipo de relação humana está condenado ao fracasso (SARTRE, 1944)


Sinceramente não me entra na cabeça como o ser humano torce pela degradação do outro, enquanto espera sua prosperidade. Tudo bem, o Sartre fala do conflito como o pressuposto das relações humanas, mas vamos combinar, o cara nem psicólogo era. Então, me responda sem pensar: Por que a raça humana gosta de ver sua degradação? 

Agora me responda pensando mesmo: O QUE SE LEVA COM ISSO???

O mais sarcástico, é que círculos de que deveriam ser totalmente o exemplo, com seres humanos sensíveis, emancipadores, são os que mais se agridem. Como diz meu querido e eternizado Paulo Freire Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo.

Eu estou no aguardo!

Tudo bem! Ninguém precisa respeitar a minha dor. Mas não pisem em cima da minha ferida!!!

Gostaria de retornar com minhas inferências, opiniões, partilhas de minhas leituras. Acabei de passar pelo Sartre, Locke, Hume, estou a caminho do Iluminismo e do Kant, mas definitivamente, não me concentro com essas injúrias e desaforos.

Quero voltar ao meu foco, mesmo sabendo que como diz o Piaget, o desequilíbrio é necessário. Eu só queria me encontrar. Achar novamente meu ritmo, olhar minha música como preciso vê-la e, não como uma motivação de sofrimento e dor. Eu queria uma casa no Campo, sem me preocupar com pormenores de mentecaptos que torcem pela desgraça alheia.

Eu concordo, partilho e acredito nesse pensamento do Kant, mas é difícil, viu:

Toda reforma interior e toda mudança para melhor
dependem exclusivamente da aplicação do nosso
próprio esforço. 

Como meus rabiscos aqui do blog estão públicos, o meu pedido, para quem dispensa seu tempo para lê-lo e acredita nas relações humanas, pois o existencialismo do Sartre ficou ultrapassado, na minha opinião, torça por mim, mande suas vibrações positivas, orações, simpatias, sei lá...

Pra quem sabe, que eu possa seguir em paz e, com sorte, feliz!


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