quarta-feira, 11 de junho de 2014

GERAÇÃO Y #5



Sou uma pessoa privilegiada!
Caçula de uma família emergente tive as melhores regalias que a família foi adquirindo ao longo da sua história:

- fraldas descartáveis
- celular na adolescência
- internet em casa desde os 11 anos
- viagens a outros estados na adolescência sem os pais
- cheque sem fundo no dia do aniversário
- curso de inglês na adolescência

Enfim, se um adolescente ler esse texto não entenderá nada, além de achar patética minha ostentação em relação a esses itens. Porém, quem já tem uma certa idade sabe muito bem do que estou falando.

Hoje me peguei nostálgica!
Nostálgica com uma tecnologia que avança a cada dia, sempre mais imediatista que quando nos deparamos com algo diferente, estranhamos.
Olhando minha caixa de e-mails e eliminando aquela centena de milhares de informativos sem validade que recebemos a cada minuto (sim, sou pananoica com a organização da minha caixa de entrada do e-mail), pensei:

"Incrível como nem o e-mail é utilizado como antes. 
Na minha época trocávamos cartas reais com os amigos.
Declarando nosso amor, nossa gratidão ou informando sobre algo que irá acontecer, enfim".

Essa prática com os SMS, Whatsapp, Messenger e toda comunicação tão imediata perde sua validade. 
Gera comentários do tipo: fico nervosa quando mando uma mensagem e a pessoa não me responde instantaneamente!

Apesar de me sentir um pouco dessa geração Miojo, sou bem controlada e sinto saudade de altos papos no ICQ, baixar músicas no Limewire, conversas coletivas no MSN e depoimentos do Orkut.
Mas, com certeza, minhas melhores lembranças tem a ver com conversas na calçada, tocar violão até tarde e encontrar os amigos SEMPRE que possível na vida real.

Afinal, mesmo que todos tivessem acesso as redes sociais, nossa tecnologia estava no contato, interação mútua!!!

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