segunda-feira, 15 de julho de 2013

Síndrome de Fera!

Sempre achei que o sofrimento relacionado as relações amorosas estivesse linkado à solidão, mudança de rotina, desestruturação, organização das novas vivências/experiências e algo parecido.

Hoje ouvindo a música "De janeiro a janeiro"  (http://letras.mus.br/roberta-campos/1281492/da Roberta Campos, cantada com o Nando Reis fui acometida primeiro por uma sensação arrebatadora que me desmistificou completamente o pensamento inicial e foi então que tive uma nova inferência.

Na verdade, a grande frustração do ser humano é sentir que não é mais querido, que não está mais sendo amado e isso sim, causa as sensações acima descritas. Pior de todos esses pensamentos é quando você começa a aplicá-lo à si, comparar mesmo!

Foi então que meu coração quase parou! Fiquei muito triste ao descobrir que não fui uma pessoa muito amada! Claro, aquele amor de relacionamento, sabe?

Me senti a verdadeira Bridget Jones!!!
Pois por mais legal, bacana, engajada, inteligente e até bonita que eu me ache, não me sinto uma personalidade apaixonante/amável!

Então, caímos em uma outra discussão e você pode até dizer:
- Mas, Cleide! Ainda não chegou sua hora! A pessoa  certa ainda não apareceu.

Vou tentar passar um pouco de tranquilidade para essas pessoas, usando as mesmas palavras que usei para um amigo:
"Ora, se somos quase 7 bilhões no mundo e já tive uma experiência, oportunidade afetiva. Devo então deixar de ser pretensiosa que me aconteça de novo. Portanto, preciso ficar na minha!".

FICAR NA MINHA!

Isso pressupõe que sou independente, ou seja, não preciso de alguém para amar de janeiro a
janeiro (ou que me ame no mesmo tempo) para sobreviver! Sendo assim, apresentando essas características, por mais que os caras me achem interessante, não sou uma personalidade apaixonante (lembram?), me defino hoje como uma personalidade horripilante, assim como a Fera. Porém, expressamente liberto/livre.

E se até nos contos de fada, as Feras encontram as Belas, espero que os gêneros se invertam e eu também encontre a beleza que me completa. Importante registrar que não é o Belo, aquele do pagode... (hahaha)!!!


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